9 de jun. de 2013

Festa Junina, a melhor festa do Sertão!



Para falar de festa junina é preciso ir mais longe do que os três santos católicos que são mencionados, principalmente São João Batista. As festas juninas são milenares conhecidas nas crenças pagãs como Festa de Solstício que comemorava os extremos climáticos da terra, no dia 24 de Junho, mesma data que se comemora São João, é o momento de agradecer o astro Sol pelo calor que no hemisfério norte é quando a fertilidade da terra está em alta, e o momento da colheita e da fartura, diferente para nós, que nessa época é quando se esfria e se torna época boa de ter boas safras. 


No Brasil a festa veio desde a colonização, os próprios portugueses trouxeram a influência religiosa, as comemorações de Santo Antônio (13 de Junho), São João (24 de Junho) e Pedro (29 de Junho), mas não ficou só no habito religioso, as danças de roda conhecida na festa brasileira como quadrilha teve influência francesa que teve no país, os fogos a cultura oriental vinda dos chineses, as diversidades culinárias vindo da cultura africana e indígena que sempre esteve na base da cultura brasileira, além das cores e da alegria desse evento.
Festa do Caipirol da EE Oswaldo Lucas Mendes (Colégião) 2008
Muitas tradições das festas juninas perderam se com o tempo, outras foram acrescentadas, mesmo com essas mudanças, desse mundo globalizado vistas em quadrilhas misturando desde das músicas típicas, como o baião, o forró, as músicas de roda e serenatas, misturando com batidas eletrônicas, passando pelas roupas que não fica mais nos típicos trajes caipiras e sertanejos, as comidas que não fica mais diante a colheita da época,  derivados do milho, amendoim, mandioca, cana-de-açúcar,  entre outros, acrescentam receitas mais “sofisticadas” como quentão de morango, doces cristalizados, cervejinha, refrescos.
Mas o mais importante da festa não se perdeu principalmente no Sertão que por todo lado do sul ao norte, festeja a alegria, a boa ou não colheita que se deu, o momento de reunir amigos, familiares e até desconhecidos que invadem as fogueiras, bandeiras e quadrilhas por ai a fora. Viva Santo Antônio, o santo casamenteiro?! São João Batista o santo mais comemorado no sertão brasileiro, e São Pedro, santo das fogueiras das viúvas. Agora é só caça um rumo por ai para tomar um quentão, um chá de amendoim, uma canjica, uma “quenga” (caldo de frango, e um bom quentão, para cair no forró e em um quadrilha entra.




 

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